A história escrita pelo francês Louis Pergaud em 1913 já teve 4 versões para o cinema incluindo esta última.
Jacques Daroy em 1936 dirigiu "A guerra dos garotos", a primeira versão. Yves Robert em 1962 dirigiu a segunda :"La guerre des boutons" que foi um estrondoso sucesso de público na França.
Em 1994 o inglês John Roberts dirigiu "The war of buttons" transferindo a história para a Irlanda numa produção anglo-franco-japonesa.
A versão atual (2011) foi dirigida pelo francês Yann Samuell(o mesmo de "Ironias do amor" e pode ser considerada uma das melhores juntamente com a de Ives Robert.
Traz de volta uma época em que não havia TV, videogame, Internet ou telefones celulares e as crianças passavam muito tempo nas ruas com suas brincadeiras. Resgata uma inocência que já não existe mais nos filmes para e sobre crianças. Qualquer criança de hoje se surpreenderia com as traquinagens mostradas nos filme: meninos brincando ao ar livre, no mato, no campo, correndo e trepando em árvores, se jogando na lama, aprontando e levando reprimendas dos pais. Quem, com mais de 40 anos, jã nao viveu isso?
Na versão atual duas gangues rivais se digladiam em combates de mentirinha de dois grupos de crianças, moradoras de vilas inimigas na França dos anos 60. Para o autor, morto na I Guerra , a ideia servia como uma metáfora para os absurdos do militarismo — um tema, por si só, resistente ao tempo. Equipados com espadas de madeira e estilingues os meninos de Longeverne e de Velrans brigam sem saber exatamente o motivo, imitando cruelmente o comportamento dos adultos representado pelas brigas dos dois professores do grupo, que também pertenceram a gangues rivais no passado.
Interpretações marcantes dos veteranos e Eric Elmosnino e Mathilde Seigner e do menino Vincent Bres como Lebrac.
Assista e relembre um pouco de sua infância e do tempo em que brincávamos na rua.

Veja o trailler: http://www.youtube.com/watch?v=PJw8KU11NLU
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