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sábado, 30 de junho de 2012

A feira livre




É sempre muito prazeiroso ir todos os sábados pela manhã à feira livre da Bela Vista em Santo André. Estaciono o carro e já vem um flanelinha pedindo para tomar conta do carro. Sempre fico pensando, se aparecer alguém e mexer com o meu carro será que o flanelinha sairá correndo para me avisar? Hahhaha, doce ilusão!

No começo da feira as cocadas da Rosa são uma tentação. Tenho que passar olhando para o outro lado, mas ali está a kombi de caldo de cana (lá em MG a a gente chamava de "guarapa") do Zé. Uma delícia. Mas sempre depois do pastel da Elisa.

Em seguida vem a banca de bananas do Akira. "Vai a prata, hoje? Está madurinha!"

Depois a banca de frutas do corinthiano Josimar, sempre gritando para atrair a freguesia. "O caqui fuiú hoje está ótimo!". Ah, é? Quer dizer que o que comprei na semana passada estava ruim? Hhahahaha

Bem em frente, outra banca de frutas, a da Silvia. Mais comedida e sempre simpática,  acabo sempre comprando alguma coisa dela.

Descendo um pouquinho mais uma banca de frutas, a do Geraldo e das loiras, quatro irmãs que "tomam conta" da linha de  frutas dessa feira. Sempre simpáticas e circulando por toda a feira ajudando os fregueses a levar as compras para os carros.

Em seguida vem a Sumiko, da banca de tomates, batata e ovos. Sempre dizendo que os tomates que vende são diet e os ovos vem da granja do primo "Takaro". Sempre reclama dos empregados relapsos que ao invés de atender a freguesia ficam conversando entre si.

Bem em frente à banca da Sumiko a banquinha de ervas da Dona Rosileide. Tem ervas para tudo quanto é sintoma, desde unha encravada até mau-olhado....hahaha

Do outro lado da rua, a banca de legumes da família Okino. Sempre atenciosos e sorridentes com a freguesia. Pergunto se tem couve-de-Bruxelas e dona Akemi responde: "Hoje o 'bruxera
' ruim, tempo muito frio". Tá bom, então levo só os pepinos e a abobrinha trombone.

Agora a banca de cocos da Mariana. Hum, que delícia, me dê aquele ali. Será que tem bastante água?

Vamos descer agora e dar uma  paradinha na banca de verduras do Anacleto. Hummmm...essa alface americana está muito bonita! Essa couve, ah! deve ser deliciosa. Um maço de cada.

Ôpa, quase ia esquecendo...a banca do Dorival, com utensílios para casa e também consertador de tampas de panelas e de colocador de cabos em vasilhas. Dá jeito em tudo!

Ah, agora sim, vamos às bancas de frios, carnes e peixes.

De cara, a Dona Etelvina, vendedora de frios bovinos e sempre falando dos dois cachorros que todos os sábados vem "almoçar" os restos que ela lhes dá. "Hoje só apareceu um deles" -comenta. Hummmm....Dona Etelvina, me prepare 3 bifes de coração.

Hummmmm...ao lado a banca de peixes, como será que está o Saint Peter hoje? E o salmão? O que? R$46,00 o quilo? Melhor deixar para outro dia!

Bem, agora, sacola cheia, vamos embora, ah, lá vem alguem se oferecendo para carregar a sacola até o carro. Um real está bem pago o serviço. Certa vez, ofereci uma das maçâs que havia comprado e ele me disse: "Prefiro dinheiro pois não gosto de maçã". Cada uma!!

No caminho até o carro encontro conhecidos: o Juvenal, da banca de jornais, o "seu" Orlando da loja de divisórias, o Arnaldo da cachaçaria, a Dona Silvana, da loja de sucos, que sempre vem com sua auxiliar Dinorá, o....ah, são tantos. A feira sempre é um bom lugar para encontrar os amigos, comentar as notícias do dia e rir um pouco.

Bem, compras no carro, um real para  o flanelinha e  vamos para casa agora......ih, esqueci do almeirão!

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